Comportamento Eletrocrômico de Nanoestruturas de Óxido de Vanádio Sintetizadas por Melt Sonoquenching

Autores

  • Renato S. Oliveira Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro
  • Sílvio Cesar de Oliveira Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Odivaldo C. Alves Universidade Federal Fluminense
  • Felipe S. Semaan Universidade Federal Fluminense
  • Eduardo A. Ponzio Universidade Federal Fluminense

Palavras-chave:

Eletrocromismo, eletrocrômico, V2O5, fusão sonoresfriamento, melt sonoquenching.

Resumo

Neste trabalho um novo procedimento de síntese do V2O5 usando a combinação de dois métodos tradicionais, melt quenching e sonoquímica, chamado de melt sonoquenching foi proposto. O nanomaterial produzido foi caracterizado por vários métodos visando verificar características físicas e químicas, e sua possível aplicação como material eletrocrômico. Imagens de microscopia eletrônica de varredura mostraram nanofibras de óxido de vanádio com comprimentos variando de 140 a 160 nm, e diâmetros variando de 10 a 15 nm. Estudos de difração de raios X revelaram uma estrutura amorfas com espaçamento interlamelar de 13,3 Å. A composição foi estimada por TGA, sugerindo que a composição do óxido de vanádio xerogel foi de V2O5.1.8H2O. Em adição a isto, caracterizações espectroeletroquímicas mostraram uma variação de transmitância de 45% em 410 nm, com uma persistência de coloração de 91,3%; tempos de resposta para oxidação e redução foram de respectivamente 1 s e 3,5 s. e a eficiência eletrocrômica foi de 55 cm2C-1 ao longo de 100 ciclos de mudanças de coloração entre azul-verde-laranja.

 

DOI: 10.5935/1984-6835.20150109

Biografia do Autor

Eduardo A. Ponzio, Universidade Federal Fluminense

Prof do departamento de Físico-Química-UFF

Área de atuação: Eletroquímica e materiais nanoestruturados

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Publicado

25-07-2015