Ativação Redox como Estratégia para o Desenvolvimento de Novos Fármacos Aplicados ao Tratamento de Câncer

Autores

  • Marcos Vinícius P. de Mello Universidade Federal Fluminense
  • Mauricio Lanznaster Universidade Federal Fluminense

Palavras-chave:

Hipóxia, pró-droga ativada por hipóxia, complexos metálicos, propriedades redox, câncer, antitumorais, reações redox.

Resumo

Processos redox vêm sendo explorados no desenvolvimento de fármacos voltados ao tratamento de diversas doenças, dentre elas, o câncer. Alguns tipos de câncer geram tumores sólidos que possuem uma vascularização deficiente, o que leva a geração de ambientes hipóxicos que, por sua vez, limitam a eficácia tanto da radio quanto da quimioterapia. Essas regiões apresentam uma maior capacidade redutora quando comparada aos tecidos normóxidos. Assim, substâncias capazes de circular intactas pelo organismo podem ser seletivamente reduzidas e ativadas ao atingirem regiões hipóxicas do tumor, tornando-se citotóxicas. Com base nessa estratégia, cinco classes de Pró-Drogas Ativadas por Hipóxia (PDAHs) são descritas na literatura e incluem nitro(hetero)ciclos (p. ex. mostardas nitrogenadas e os nitroimidazóis), N-óxidos aromáticos, N-óxidos alifáticos, quinonas  e complexos de metais de transição. Nesta revisão são abordados alguns avanços no desenvolvimento de PDAHs, com foco na relação entre as propriedades redox e atividade biológica.

 

DOI: 10.5935/1984-6835.20150104

Biografia do Autor

Marcos Vinícius P. de Mello, Universidade Federal Fluminense

Instituto de Química - Departamento de Química Inorgânica - Grupo de Bioinorgânica e Sistemas Nanométricos (BIO&NANO)

Mauricio Lanznaster, Universidade Federal Fluminense

Instituto de Química - Departamento de Química Inorgânica - Grupo de Bioinorgânica e Sistemas Nanométricos (BIO&NANO)

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Publicado

21-07-2015