Transesterificação de Óleo de Soja para Biodiesel Via Resinas de Troca Iônica Catiônica e Aniônica

Autores

  • Erica V. A. Oliveira Agência Nacional do Petróleo e seus derivados, Gás Natural e Biocombustíveis
  • Luciana C. Costa Centro Universitário Estadual da Zona Oeste
  • Dominiki M. Thomaz Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Marcos A. S. Costa Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Luiz Claudio Santa Maria Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

Transesterificação, resinas de troca iônica, óleo de soja, biodiesel.

Resumo

Este trabalho reporta os resultados da avaliação das resinas comerciais Amberlyst 15Wet (resina catiônica) e Amberlyst-26OH (resina aniônica), ambas de estrutura macroporosa, na reação de transesterificação de óleo de soja com metanol e etanol. A influência das condições reacionais, tais como o tipo e quantidade de catalisador, tempo de reação, razão molar álcool e óleo foram investigadas. A resina aniônica mostrou-se mais eficiente do que a resina catiônica para a produção de EMAGs (ésteres metílicos de ácidos graxos) e EEAGs (ésteres etílicos de ácidos graxos). A conversão de óleo de soja em EMAGs empregando a resina aniônica foi de 100%, usando 12,5 mol % de resina, razão metanol:óleo 100:1 e tempo reacional de 8 horas. Os ésteres metílicos puderam ser classificados como biodiesel de acordo com as normas das Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biodiesel (ANP), normas europeias (EM) e Sociedade Americana para Testes e Materiais (ASTM): ANP 14 (2012), ANP 07 (2008), ASTM 6751(2008) e EN 14214 (2003). Para os ésteres etílicos, alguns parâmetros como viscosidade, teor de água e de glicerina necessitam ser otimizados.

 

DOI: 10.5935/1984-6835.20150138

Biografia do Autor

Luiz Claudio Santa Maria, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Departamento de Química Orgânica, Síntese e caracterização de polímeros e nanocompósitos

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Publicado

06-09-2015