O Gênero Dunaliella: Biotecnologia e Aplicações

Autores

  • Natália A. B. Tinoco Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Cláudia Maria L. L. Teixeira Instituto Nacional de Tecnologia
  • Claudia M. de Rezende Universidade Federal do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

Microalgas, Dunaliella, carotenoides, beta-caroteno.

Resumo

Microalgas têm sido importante fonte de diferentes metabólitos, entre os quais se destacam os carotenoides, que são essenciais na fotoproteção e na polinização, possuem atividade antioxidante e são precursores de substâncias voláteis. Além das clorofilas a e b, o gênero Dunaliella contém carotenoides de grande importância, tais como alfa-caroteno, beta-caroteno, violaxantina, neoxantina, luteína e zeaxantina. As microalgas do gênero Dunaliella são consideradas a melhor fonte natural beta-caroteno. Nesta revisão, discutimos a importância destas microalgas como fonte natural de beta-caroteno, os aspectos biotecnológicos de cultivo para a produção de pigmentos e algumas novas aplicações.

 

DOI: 10.5935/1984-6835.20150078

Biografia do Autor

Natália A. B. Tinoco, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal Fluminense (2013). Atualmente é aluna de mestrado do Programa de Pós-graduação em Ciências de Alimentos na Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Cláudia Maria L. L. Teixeira, Instituto Nacional de Tecnologia

Possui graduação em Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1986), mestrado em Ciências Biológicas (1990) e doutorado em Ciências Biológicas (1996), ambos pelo Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atualmente é pesquisador do Instituto Nacional de Tecnologia onde desenvolve pesquisas sobre cultivo de microalgas para a produção de biocombustíveis. Tem experiência na área de Microbiologia, com ênfase em Biologia e Fisiologia dos Microorganismos, atuando principalmente nos seguintes temas: biofixação de co2, desenvolvimento de sistemas de cultivo de microalgas, processos de separação da biomassa microalgal, produção de biodiesel. É um dos inventores de um novo sistema de agitação (Sistema BBA) para culturas de microalgas,para o qual foi feito pedido de depósito de patente (INPI PI 0505266-1). Autor do primeiro trabalho publicado no Brasil sobre o tema "Microalga como matéria-prima para a produção de biodiesel", citado em importante trabalho de revisão (Microalgae for biodiesel production and other applications: A review), publicado em 2010, na "Renewable and Sustainable Energy Reviews". Um dos orientadores do aluno ganhador do Prêmio de Empreendedorismo - 10a Edição do Prêmio Santander de Empreeendedorismo (2014).

Claudia M. de Rezende, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Professora Associada do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi pesquisadora do Centro de Pesquisas da Sousa Cruz SA na área de aditivos e flavors (1983-2005). A partir desta época ingressou na UFRJ, foi coordenadora do programa de pós-graduação em Química Orgânica da UFRJ (conceito 6) e desenvolve atividades de pesquisa e desenvolvimento nas áreas de Química do Aroma; Flavors; Produtos Naturais para a produção de essências e estudo da atividade biológica; Desenvolvimento de técnicas de análise empregando a Cromatografia gasosa, Cromatografia Gasosa Olfatométrica; Cromatografia líquida e Espectrometria de massas. Cientista do Nosso Estado pela Faperj. No período de 2008 a 2014, ocupou os cargos de primeira-secretaria, tesoureira e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Química (SBQ). É diretora financeira da Sociedade Brasileira de Espectrometria de Massas (BRMass) a partir de 2014 e coordenou, em 2011, o projeto do Ano Internacional da Química-Brasil através da SBQ.

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Publicado

21-02-2015